sábado, 15 de novembro de 2014

O que devo fazer?


"Quem é assim não pense que vai receber alguma coisa do Senhor, pois não tem firmeza e nunca sabe o que deve fazer". (Tg 1.7-8)


A mulher samaritana não se perguntou: “Devo abandonar o meu sexto marido e voltar para o primeiro?”. 
A mulher adúltera não se perguntou: “Devo continuar a pecar já que todos os meus acusadores, tanto os jovens como os mais idosos, pecam tanto quanto eu?”.
 A mulher pecadora não se perguntou: “Devo me tornar uma religiosa para o resto da vida porque Jesus perdoou os meus muitos pecados?”. 
Pedro não se perguntou: “Depois de ter negado a Jesus por três vezes devo abandonar o grupo de apóstolos?”. 
Zaqueu, o publicano, não se perguntou: “Devo devolver quatro vezes mais o que roubei dos outros e dar metade dos meus bens para os pobres?”. 
Abraão não se perguntou: “Devo mesmo oferecer meu único filho, a quem eu amo, em sacrifício?”. 
Moisés não se perguntou: “Devo mesmo desprezar os prazeres do pecado aqui da corte de Faraó e sofrer com o povo de Deus?”. 
Paulo não se  perguntou: “Devo seguir para Jerusalém, onde a prisão e a morte estão à minha espera?”.
No entanto, podemos imaginar o irmão do filho pródigo se perguntando: “Devo me alegrar com meu pai e meus vizinhos porque meu irmão estava morto e vive de novo, estava perdido e foi achado?” 
E, também, Pilatos deve ter tido esta dúvida no seu íntimo: “Devo soltar Jesus, em quem não encontrei crime algum, ou Barrabás, que promoveu uma rebelião aqui em Jerusalém e matou uma pessoa?”. 
Do mesmo modo o mestre da lei deve ter se perguntado: “Devo cuidar primeiro do funeral do meu pai, ou seguir a Jesus imediatamente?”.

As pessoas que não estão sobre a rocha, que não têm firmeza, que não têm fé, que são como ondas do mar, que o vento leva de um lado para o outro, nunca sabem o que fazer, vivem confusas, tateando no escuro, indecisas, intranquilas. Muitas vezes, preferem fazer o que é mais cômodo, mais fácil, mais vantajoso. Saber em que esquina se deve virar, o que fazer a cada estágio da vida, acertar em todas as escolhas – é algo extremamente necessário.
— Fazer o que se deve fazer é sempre o melhor!
>> Retirado de Refeições Diárias com os Discípulos. Via Editora Ultimato.
Deus te abençoe sempre 
Pr. Marcílio

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Grande Comissão: Todos Devem Ir?



Parece ser uma ordem tão simples! “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações” (Mateus 28.19). Mas quem exatamente deve ir? Alguns têm sustentado que a ordem de Jesus para ir e fazer discípulos era apenas para os apóstolos originais e que a Grande Comissão foi, subsequentemente, cumprida por aqueles apóstolos. Mas era impossível que uma tarefa tão grandiosa fosse completa por apenas onze homens. E a promessa de que Jesus estaria com eles “até a consumação dos séculos” implica que a validade da sua comissão se estenderia para além do tempo de vida dos apóstolos. Se é assim, a igreja herdou essa comissão dos apóstolos. E é a responsabilidade da igreja obedecer a ordem de Cristo até que ele venha outra vez.
É importante observar que a comissão de Cristo para ir e fazer discípulos é dada à igreja como um todo, não apenas a cristãos em particular. É comum enxergar a Grande Comissão como uma ordem para que cada cristão em particular se envolva em evangelização. E algumas missões têm advogado que, a menos que você tenha um chamado específico para permanecer em sua terra natal, você deve se tornar um missionário transcultural em obediência à Grande Comissão. Por mais bem intencionadas que essasperspectivas possam ser, elas erram o alvo ao deixar de pôr a ordem Cristo no contexto do ensino do Novo Testamento acerca do corpo de Cristo.
O apóstolo Paulo escreveu: “Porque assim como num só corpo temos muitos membros, mas nem todos os membros têm a mesma função, assim também nós, conquanto muitos, somos um só corpo em Cristo e membros uns dos outros, tendo, porém, diferentes dons segundo a graça que nos foi dada” (Romanos 12.4-6). Embora cada cristão tenha um papel a desempenhar na Grande Comissão, nem todos nós temos o mesmo papel.
Certamente, há alguns que têm o papel de missionários, evangelistas, pastores, ou mestres da Bíblia. E alguns irão para o outro lado do planeta para cumprir esses papéis. Há uma imensa necessidade no mundo hoje de missionários transculturais, e o campo missionário é um lugar fantástico para servir a Cristo. Mas não é para todo mundo.
Quando Jesus disse: “Ide”, ele não estava ordenando que todos os seus discípulos fossem para o exterior. Logo antes de sua ascensão, Jesus foi bastante específico acerca dos pontos geográficos aonde ele esperava que seus discípulos fossem. Ele lhes disse: “E sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra” (Atos 1.8). Jesus e os seus discípulos estavam em Jerusalém quando ele disse essas palavras. Jesus queria que eles começassem a dar testemunho da sua vida, morte e ressurreição ali mesmo onde eles estavam – em Jerusalém.
Mas eles não deveriam parar ali. Alguns deles iriam para as outras partes da Judeia, compartilhando o evangelho com outros judeus. Mas outros iriam cruzar fronteiras culturais e religiosas, fazendo discípulos em Samaria. E, mais além, alguns dos discípulos de Jesus iriam aos confins da terra, fazendo discípulos em lugares que eram completamente distintos de sua terra natal.
Jesus tinha certeza de que alguns dos seus discípulos iriam até os lugares mais remotos da terra. Mas ele não vislumbrava todos os seus discípulos descendo de barco para alguma área longínqua do mundo. O Novo Testamento põe uma ênfase muito maior na fidelidade diante da situação em que nos encontramos do que numa viagem física. Como escreve o apóstolo Paulo: “Procureis viver quietos, e tratar dos vossos próprios negócios, e trabalhar com vossas próprias mãos, como já vo-lo temos mandado;para que andeis honestamente para com os que estão de fora e não necessiteis de coisa alguma” (1Tessalonicenses 4.11-12, ARC).
Embora nem todos nós viajaremos pelo globo para compartilhar o evangelho nem ensinaremos e batizaremos em nossa igreja local, isso não significa que nós não possamos estar envolvidos no “ide” da Grande Comissão. Assim como os discípulos originais que estavam em Jerusalém, nós buscamos viver com fidelidade no lugar em que nos encontramos, “estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós” (1Pedro 3.15). E, a despeito da nossa condição de vida, sempre há algum modo de tomarmos nossa parte em fazer discípulos de todas as nações.
Para os que estão começando, podemos aprender sobre evangelização e missões. Leia uma biografia missionária, como a história de Adoniram Judson ou John Paton. Descubra quais missionários a sua igreja apoia. Inscreva-se na lista de correspondência deles, leia os pedidos de oração em suas cartas, e ore por eles. Apoie missionários financeiramente.
Lembre-se também de que, em nosso mundo globalizado, as pessoas estão viajando como nunca antes e as nações estão vindo a nós. Saia para almoçar com um estudante estrangeiro ou acolha a família de imigrantes que se mudou para a sua rua. Fique de olho naqueles em sua igreja que possam ser bons candidatos a missionários, encoraje-os e apoie-os nessa direção.
Embora nem todos os cristãos devam “ir” no sentido físico, todos nós somos parte do corpo de Cristo e temos um papel a desempenhar. Como você “irá” hoje?
Deus  te abençoe sempre
Fonte : Editora Fiél
http://www.ministeriofiel.com.br/

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